Jesus venceu a morte dando-nos vida plena em dignidade, abriu os braços na cruz para salvar-nos dos nossos pecados, morreu fazendo-se um de nós, por amor e por obediência ao Pai.
Páscoa é o êxodo de Cristo. Sua passagem da morte para a vida, da escravidão para a libertação. São Paulo vai dizer “Se Cristo não ressuscitou a nossa pregação é vazia, também é vazia a nossa fé […]” (1Cor 15,14.). A fé é a confiança e a certeza interior que Jesus ressuscitou e vivo está.
No domingo de Páscoa, a Igreja está em festa. O salmo 118 vai afirmar: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e Nele exultemos!”. Para os cristãos tal data é de muita alegria, mesmo em meio a dor e ao sofrimento, pois implica em renascer e reviver os corações entristecidos.
Em um mundo de ódio, violência e injustiça, proclamar a páscoa é ser solidário com aqueles que sofrem, com a confiança no Deus da vida que nos encoraja e nos ajuda, na busca da ressurreição e não mais dos sinais de morte.
Ressurreição implica libertação. Libertação do ressentimento e ódio que nasce da experiência da injustiça para uma vida convertida e doada no amor. O amor nos salva da frieza do egoísmo, da indiferença, da desconfiança, trazendo a esperança e a paz.
Páscoa é a alegria, amizade, proximidade, abraço, beijo e paixão. É acreditar que Jesus está vivo em todos nós, aceitando com humildade que Cristo deu a sua vida por nós e que nos convida a darmos a nossa vida pelos nossos irmãos e irmãs.
Vivamos a ressurreição! É de forma única que através dela compreendemos que o nosso Deus é Deus, não porque ele é onipotente, mas porque ele nos ama.
Feliz e santa Páscoa!
Pe. Melquisedec Carlos Fardin
Vigário paroquial

